Na Sábado desta semana, que podem ver aqui, a fadista Mafalda Arnauth revela que gosta de bordar nas viagens de ida e regresso dos concertos. Inspirada pelas mulheres da família começou pelo ponto de cruz mas agora dedica-se ao croché, porque "Em termos de contrução é mais rápido, mais visível e acho que mais útil."
Conta também que foi num programa de televisão, uns minutos antes de entrar para o ar que uma figurante lhe ensinou o ponto que algora utiliza nas mantas que faz, uma das quais é fotografada juntamente com ela.
Gostei imenso desta entrevista: mostra que os bordados não são, ou não têm de ser antiquados, e revela duas coisas muito bonitas, a importância da transmissão de conhecimentos e artes de mães para filhas e a importância da partilha. Não é só na internet que partilhamos truques e ideias, em qualquer lugar, como nos prova a história da Mafalda podemos enriquecer alguém com aquilo que sabemos e que em algum tempo também alguém nos ensinou.
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